A história se virou contra o storyteller

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Esse tal de storytelling

Você passou horas numa maratona de Dexter, Doutor House ou Mad Men. Dez episódios se passaram e você continua dizendo ‘só mais esse’. E ainda bateu a irritação de pensar que a próxima temporada só no ano que vem. Se você olhar de fora, o efeito da história sobre você até parece bruxaria.

A magia das histórias está na peculiaridade. Ninguém se interessaria por uma aventura de um herói genérico numa missão qualquer. O herói tem que ter RG e personalidade. Se o personagem não for mais interessante do que pessoas reais, por que perder tempo com ele?

E outra: é bom que ele esteja numa missão muito importante. Do tipo que vai decidir o destino do mundo.

O poder dos detalhes

O específico é o que nos enlaça. Mas por não tratar de coisas ‘quaisquer’, toda história vem amarrada com um risco: o que só a audiência viu.

Cada detalhe conta muito mais do que se imagina. O autor vai todo animado apresentar seu herói. Aí vem a audiência e acha que o mocinho está mais para o bobo da corte. Se é perigoso para o autor, imagina para executivos que buscam glorificar suas marcas.

Storytrends

Storytelling como ‘ferramenta corporativa’ é uma tendência que vem ganhando força a cada dia. É natural num mundo com tanta informação de pouco significado. Contar uma história para dizer alguma coisa, faz essa mensagem subir um degrau. Fica mais apetitoso para a mente que acompanha a narrativa.

Mas como nada é de graça, ao ficar mais envolvente e interessante, a mensagem passa a concorrer com a Cia das Letras, com a Globo e até com a Pixar. Por subir um degrau, ela passa a concorrer contra histórias. E aí só as melhores se perpetuam. Uma sobrevivência Darwinista.

Técnica do artista

A importância da técnica artística fica evidente na concorrência pela melhor história. Sem o verniz do escritor, poucas histórias têm chance de sobreviver. Por isso que existem ghost writers. Para quem tem bons conteúdos mas não domina a técnica. Mas ainda mais importante é o talento autoral. Em descrever situações intensas, sem jamais deixar de ser sincero nas emoções. É a emoção o combustível das histórias. Para expressar emoção só tem um jeito: sentindo. Se o autor não sente nada, nada passa. A atenção vaga. O canal muda. A página fecha.

Para que o feitiço não volte contra o feiticeiro o melhor é evocar um mago experiente. O Mestre dos Magos, se possível. Quando investir em storytelling, investigue o storyteller. Desconfie do ‘consultor’, ‘palestrante’ ou ‘professor’ que se diz ‘especialista em storytelling’, mas nunca escreveu uma história. #ficadica

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Para Ser Storyteller I

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Não posso dizer que tenho todo o conhecimento de storytelling. Na verdade, nenhum autor pode. Aliás, os grandes autores dizem que ‘você jamais pode dominar a arte de contar histórias, no melhor cenário você pode aprender a contar aquela história em que está trabalhando.’ 

O ato de narrar histórias é o centro de todas as formas artísticas e um processo de aprendizado que dura a vida toda. E mesmo sendo uma das atividades mais antigas da Humanidade ainda é um assunto em constante evolução. Volte um século no tempo e nem cinema existia. E hoje existe essa coisa com o estranho nome de transmídia. Se há tanta informação e transformação, por onde começar? 

O primeiro passo é garimpar o próprio histórico de vida atrás das grandes descobertas e experiências transformadoras.  É preciso extrair do histórico as boas histórias.  

Para se tornar um storyteller profissional é preciso transformar essas histórias em projetos. Ou seja, obter renda dos enredos. Não é fácil. Mas também não é impossível.

Tudo parte do sonho. De querer algo distante. Como uma fruta num galho mais alto que o braço alcança. Mas de querer tanto aquela fruta que se disponha a trepar na árvore, sabendo que o galho pode quebrar e cair. Ou de vencer a preguiça e ir buscar uma escada. Ou ainda de construir uma escada. É como dizem em outras terras ‘where there’s a will, there’s a way’.

Sonhos temos todos. São como sentimentos. Alguns deixam mais trancados, mas não é por isso que deixam de existir. Nada que uma busca interna não encontre. #google-se

Com esse sonho em mente o próximo passo é ao papel passá-lo. Mas isso fica para o próximo post. Até lá, tenha bons sonhos!

‎”A gente tem que sonhar, se não as coisas não acontecem” ~Oscar Niemeyer

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Já ouviu falar em high-concept?

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Os roteiristas de Hollywood sabem muito bem. Nem adianta levar um roteiro para avaliação dos estúdios se não tiver high-concept.

Na medida em que o storytelling entra na vida das agências e corporações, o high-concept entra junto como se fosse um passageiro VIP. Melhor ainda, como se fosse o indispensável co-piloto de uma aeronave.

O tal do high-concept é a ideia capaz de gerar uma narrativa interessante. É a ideia para uma boa história.

Quando você, autor, for perseguir high-concepts, não vai aceitar nada menos do que a mais alta qualidade, estou certo? Ah, orgulho! Pois bem, o high-concepts mais poderosos são aqueles dotados de uma ideia original e ainda assim simples o suficiente para serem compreendidos em uma só frase.

Alguns exemplos para ilustrar:

– É a história de uma criança e seus brinquedos… pelo ponto de vista dos brinquedos.

– A história do serial killer que só caça serial killer.

– A história de que, na verdade, essa nossa realidade se passa dentro dos computadores.

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O MITO DA PUBLICIDADE CONTADORA DE HISTÓRIAS

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Ao começar um curso eu gosto de perguntar “quem aqui pediria ao gênio da lâmpada o poder de contar bem uma boa história?”. Raramente alguém levanta a mão. Das mais de duas mil pessoas que treinei, não passam de 30 as que pediriam tal poder. O curioso é que ao questionar aqueles que não levantaram a mão as respostas sempre giram em torno de dois motivos.

Grande parte das pessoas preferiria pedir a fortuna do Tio Patinhas. Tudo bem, é um desejo bastante justo. Mas, no entanto, e se no dia seguinte o governo confiscar esse dinheiro? Por outro lado, com o poder de contar uma boa história, a escritora J.K.Rowling conseguiu sagrar-se a mulher mais rica do Reino Unido e caso o governo confisque a fortuna, basta que ela conte a história dos pais ou dos filhos de Harry Potter que estará bilionária novamente.

O ato de contar história nos acompanha desde os tempos mais remotos. Antes de inventar a escrita, antes mesmo de criar as pinturas rupestres, nossos ancestrais já se sentavam ao redor de fogueiras para longas sessões narrativas. Graças a isso que, geração após geração, fomos capazes de acumular conhecimento e aperfeiçoar a nossa condição. Quem trabalha com comunicação sabe disso. Ainda assim, também essas pessoas não pediriam ao gênio esse poder ancestral. Só que nesse caso a justificativa é outra.

Quem trabalha com comunicação e, em especial publicidade, julga que já sabe contar histórias e afirma que pratica storytellingtodos os dias no ofício. Engana-se quem acredita que a publicidade sempre fez storytelling, da mesma forma que se engana quem acha que quem escreve emails é um escritor. Storytelling vai muito além de redigir textos e roteiros. Digo isso de experiência própria.  Para afirmar que a publicidade sempre contou histórias é preciso recorrer a um anúncio de 1987. Fica a impressão de que já faz 25 anos que os publicitários estão perdendo a chance de contar boas histórias.

Já trabalhei como redator e sempre ‘soube’ que por ter feito dezenas de roteiros eu dominava a arte da narrativa. Só quando fui escrever a primeira peça teatral que entendi (por) que storytelling é outra coisa.

Não quero dizer que a publicidade brasileira não faz uso da narrativa. Ela o faz na mesma medida em que as pessoas pediriam ao gênio da lâmpada o poder de contar bem uma boa história. É raro, mas acontece. E seria muito melhor se acontecesse mais.

As pessoas não querem mais ser tratadas como target de consumidores. As pessoas – eu que escrevo, você que lê – querem usar o tempo da melhor forma possível. Sempre que possível, evito anúncios. Mas se eu tiver que pagar, pago feliz pelo ingresso do cinema. Também não me importo em pagar para ter acesso a livros, games e revistas em quadrinhos. Esses são os lugares onde estão as boas histórias e é aí que devemos recorrer para aprender como manter acesa a chama milenar do poder de contar bem boas histórias. O segredo é que não é dom, tampouco inspiração. Para fazer um bom storytelling qualquer comunicador pode contar com técnicas narrativas para parar de depender do acaso.


Esse texto foi originalmente publicado no portal Ideia de Marketing.

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ESTUDO DE STORYTELLING: CONCEITOS, PRÁTICAS E CASES

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Storytelling: Conceitos, práticas e cases

Ferramenta utiliza técnicas narrativas e pode ser usada pelas empresas na busca por uma maior aproximação com seus públicos.

O termo Storytelling, traduzido como “narrar histórias”, não representa algo novo, já que o hábito de relatar fatos reais ou fictícios sempre existiu. O termo e sua aplicação, no entanto, destacam a importância da narrativa como forma de levar conhecimento e diversão às pessoas. Além disso, evidencia o quanto a técnica pode ser estratégica para que as empresas criem vínculos emocionais com os consumidores. O hábito de contar histórias faz parte da vida dos homens desde que começaram a se comunicar.

No início, as informações transmitidas eram focadas em passar ensinamentos e crenças aos mais jovens, mas ao longo dos séculos algumas narrativas ultrapassaram barreiras geográficas e culturais, persistindo até hoje. Caso, por exemplo, das que falam sobre os deuses da mitologia grega. As histórias criadas tornaram-se mais complexas conforme acompanharam o desenvolvimento humano e inúmeras técnicas foram sendo elaboradas para que os enredos fossem mais cativantes. A literatura e o cinema – bem como o teatro e até os videogames – se apropriaram delas e se transformaram em importantes fontes de informação e entretenimento das sociedades.  Sendo assim, podemos dizer que o storytelling não é algo novo, mas que o termo e sua aplicação trouxeram a consciência da importância de boas histórias como forma de transmitir sentimentos, expectativa e emoção para levar conhecimento e diversão às pessoas.

A palavra em inglês pode ser traduzida como a expressão “narrar histórias” e consiste em um método que utiliza palavras ou recursos para narrar acontecimentos ou fatos que sejam reais ou ficcionais. Seu uso pode servir para a aprendizagem, já que tem a capacidade de levar conteúdos de forma acessível e agradável a um grande público por meio de significados compartilhados que facilitem a disseminação.

Também é um recurso que pode dar sentido a um determinado contexto para que ele possa ser melhor assimilado, caso de técnicas de psicoterapia, ou para transmitir boas emoções em momentos de tensão. Em 1997/1998, por exemplo, o storytelling foi utilizado pelos pesquisadores Dennis Bromley, Marina Bers, Edith Ackermann, Justine Cassel e Beth Donegan para ajudar jovens pacientes cardíacos do Hospital Infantil de Boston a suportar os medos e problemas decorrentes da doença, da internação e dos procedimentos médicos. Eles utilizaram o kit em base web chamado SAGE para que fosse possível a criação de histórias que cativassem as crianças. Tal método serve ainda para passar elementos culturais, como regras e valores éticos, a um público por meio de um discurso que faça o receptor repensar suas crenças ao mesmo tempo que aproxima os interlocutores. Isso só é possível porque o que está sendo passado não são dados ou argumentos técnicos, que estimulam análises críticas, e sim a emoção, que permite uma visão menos cética e um posicionamento mais aberto ao que está sendo apresentado.

Por todos esses aspectos, Fernando Palacios, Pedro Álvares Cabral do Storytelling, afirma que “o storytelling é uma ferramenta primitiva, porém muito sofisticada de transmitir uma mensagem”. Ou seja, acaba sendo atemporal.

Storytelling no contexto das marcas

Por trazer conceitos muito conhecidos, o storytelling sempre fez parte da comunicação comercial e tem sido especialmente utilizado pela publicidade na construção da identidade das marcas e de uma conexão com o público. Um caso famoso é o do clássico comercial “O Primeiro Sutiã a Gente Nunca Esquece”, que Washington Olivetto fez para a marca Valisère em 1987. O sutiã foi apresentado como personagem principal e representou a chegada da maturidade da menina. O recurso, no entanto, nem sempre foi bem aplicado pelas organizações e são poucos os exemplos memoráveis.

Nos últimos anos, o método tem ganhado uma relevância nunca antes vista devido à maior importância dada ao vínculo emocional entre empresas e pessoas. Isso tem obrigado os profissionais de Marketing e Comunicação a entenderem melhor do que se trata e a buscarem formas mais eficazes de envolver o consumidor. Antes, havia um número limitado de estações de rádio, emissoras de televisão e jornais, mas hoje, além de as opções serem mais amplas, a Internet e outras tecnologias trouxeram novas formas de interação entre as organizações e o público.

Com isso, conquistar a atenção dos consumidores está cada vez mais difícil e as marcas precisam oferecer um conteúdo com o qual eles se identifiquem e simpatizem. Além disso, as pessoas conseguem saber tudo sobre os produtos e seus fabricantes com simples buscas online e, dessa forma, alteraram o equilíbrio do poder. As marcas são avaliadas não só pelos seus produtos, como pelo seu envolvimento com questões socioambientais, inovação e pelo grau de afinidade que são capazes de criar junto aos stakeholders.

Hoje a noção de que as marcas pertencem aos consumidores e não às corporações é mais forte. As pessoas naturalmente estabelecem vínculos emocionais com as empresas e exigem que haja uma relação de troca explícita. Por isso, estabelecer conexões emocionais duradouras é fundamental para que a fidelização seja possível. O storytelling aparece nesse contexto como um elemento capaz de ajudar a disseminar uma ideia, construir uma imagem para a marca e até alavancar vendas. E, ainda que a venda não seja uma consequência direta, boas histórias são capazes de dar um espaço maior às marcas em meio as abundantes informações disponíveis.

As narrativas são capazes de entreter e emocionar, promovendo interação e troca de mensagens e experiências entre os consumidores e as marcas. Segundo Seth Godin no livro “Todo Marqueteiro é Mentiroso!”, as pessoas não compram produtos, mas histórias que as cativam por corresponderem à visão que têm do mundo. As mercadorias trazem uma promessa sutil que não impede um raciocínio lógico, mas que apela para os sentidos fazendo com que o indivíduo acredite e até embeleze uma história, mesmo que seja uma fantasia, para que ela lhe proporcione algum tipo de satisfação. Ou seja, as pessoas naturalmente querem acreditar nas narrativas.

É devido a isso que grandes companhias como Coca-Cola, Nextel, Ford e Natura já investem no storytelling como forma de estarem no coração e mente das pessoas. A questão da lembrança é especialmente importante porque muitos psicólogos e neurocientistas afirmam, com base em pesquisas, que as narrativas ajudam informações passadas a serem melhor processadas pelo receptor. O psicólogo e professor de Harvard e Oxford Jerome Bruner constatou, por exemplo, que um fato tem 20 vezes mais chance de ser lembrado se estiver ancorado em uma história.

Storytelling transmídia

Além de uma história interessante e convergente, é necessário saber em qual plataforma ela estará presente. Muitas vezes, a melhor opção é escolher mais de uma para que o alcance seja maior, já que o perfil do público que consome um meio não necessariamente é igual ao que utiliza outro.

O storytelling transmídia consiste em transcender diversas mídias para contar uma mesma história, tendo cada uma sua participação no todo.  Em um cenário em que os consumidores se cercam de diferentes fontes de informação, às vezes até as utilizando simultaneamente, é importante que o conteúdo – formato e linguagem – seja adaptado e respeite às particularidades de cada mídia.

Via televisão, web ou dispositivo móvel, o storytelling transmídia serve para que o público não apenas compreenda o conteúdo, mas vivencie uma imersão na narrativa e se engaje independente do canal pelo qual se conecta. Uma inserção comercial de 30 segundos na televisão pode ter uma continuação na Internet e promover uma ligação entre YouTube, site e outros canais. O filme “Poderosas do Brasil”, da C&A, mostrava meninas que estavam começando a modelar através de dois ângulos diferentes. Na televisão, apresentava o glamour da passarela e o backstage, já na web, focava em explorar a história individual de cada uma. Ou seja, cada parte se complementava para mostrar uma única narrativa.

A mensagem deve ser a mesma em todos os canais para manter a conectividade e a coerência. Por isso, a marca precisa ter muita consciência sobre sua proposta para não provocar nenhuma contradição ou ruído na forma como se comunica. Caso consiga demonstrar algo relevante e agregar as plataformas em uma mesma ação, ela terá muito mais chances de que o conteúdo mantenha-se em evidência e que as pessoas interajam com ele, seja comentando ou compartilhando.

Para os profissionais envolvidos, monitorar e gerenciar a proporção que a ação tomou é outra questão a qual devem ficar atentos. Por mais que em um primeiro momento pensar em storytelling, especialmente transmídia, pareça algo exclusivo para as grandes companhias, essa é uma ferramenta que pode ser bem aproveitada também pela pequenas. As mídias sociais permitem que empresas de todos os tamanhos contem histórias sem gastar as gigantescas verbas  exigidas pelos veículos tradicionais, como televisão.

Entre as possibilidades está a de produzir um vídeo de baixo custo – porém bem feito – que se alastre pela força de seu enredo e não pelo quanto foi gasto para isso. A grande vantagem desses canais também é a maior proximidade com o público-alvo.

O Facebook e o Twitter, por exemplo, podem ser usados também para buscar uma interação com os consumidores e estimulá-los a compartilhar suas histórias. A criatividade e o uso das técnicas necessárias é o que basta para realizar um storytelling bem elaborado. Ideias simples podem se tornar grandes cases.

O Google, por exemplo, criou um dos comerciais de maior sucesso do Super Bowl – final da liga nacional de futebol Americano e principal evento esportivo dos Estados Unidos – de 2010 com o filme “Parisian Love”. O comercial mostrava a história de um amor que começava em uma viagem de estudos a Paris e se desenrolava mesmo com a distância, tudo mostrando uma narrativa que se desenvolvia apenas com as buscas feitas pelo Google. Apesar de ter sido uma das produções mais baratas e com menos ação e efeitos especiais do evento, foi uma das mais lembradas pelos telespectadores. É claro que o Google pôde mostrar sua criação no intervalo comercial mais disputado nos Estados Unidos, mas a simplicidade da ideia demonstra que as pequenas empresas não precisam de grandes investimentos para se conectar mais profundamente com o seu público. Elas têm, inclusive, a vantagem de ter consumidores mais íntimos, que melhor conhecem a trajetória da marca e que a empresa também mantém uma relação mais próxima.

Nesse caso, basta analisar como a história poderá ser contada da forma mais direta possível e investir nesse relacionamento, que é ainda mais fácil de ser conquistado do que no caso de grandes corporações.

Post publicado inicialmente pelo Mundo do Marketing / Estudos

Acesso via Associação Brasileira de Video e Games

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Quer ser tornar um storyteller?

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O storytelling está abrindo um novo mundo de possibilidades, porém, é preciso aprimorar algumas habilidades antes de dar o primeiro passo.

Dia a dia escutamos inúmeras histórias seja pelas mídias sociais, na televisão, no nosso trabalho ou em qualquer lugar por onde passamos, nossa vida está permeada por histórias, mas nem todas são bem contadas, isto aplica tanto para pessoas como para as marcas.

Contar uma história parece fácil, a estrutura é simples: eventos que tenham um começo e um fim, claro com um ponto de clímax para manter o leitor engajado. Dessa forma, será que só seguindo essa estrutura é possível contar uma boa história? Na teoria sim, mas ninguém nasceu aprendido, é necessário treinar. Mas como? Eis aqui a resposta.

Ao igual que qualquer outra disciplina, para entender o storytelling e saber usá-lo é preciso treinar! Não se preocupe, não será uma jornada entediante. Pelo contrário, você descobrirá novas habilidades a serem desenvolvidas, viajará para novos universos e até pode se reinventar, ou pelo menos otimizar significativamente a forma como conta suas histórias, tornando-se o centro das atenções.

Se ainda dúvida sobre a importância do treinamento ou não está completamente seguro que quer se tornar um storyteller, confira alguns benefícios que podem mudar sua opinião.

 

Comunicação mais humanizada

À medida que você entende melhor como usar os recursos do storytelling, suas práticas de comunicação vão se tornando mais humanizadas, pelo fato de contar histórias que além de cumprir uma estrutura básica. Essas histórias também conseguem engajar ao seu interlocutor, facilitando a criação de novos vínculos seja com objetivos pessoais ou profissionais, independente do canal que for utilizado. No final do dia, uma boa história é inesquecível.

Com um bom treinamento, você poderá desenvolver tanto a habilidade de criar boas histórias como de saber contá-las. Lembre-se que a prática faz o mestre.

 

Crescimento profissional

Uma vez desenvolvidas as habilidades relacionadas à criação de boas histórias, você poderá ir atrás de todos esses objetivos professionais:  apresentar um projeto que pode transformar a sua empresa, alavancar as vendas da sua equipe ao engajar à sua equipe, cativar seus clientes com ideias inovadoras, criar novas oportunidades de negócios. Em resumo, ir tão longe quanto quiser, claro sempre levando em contar que há questões éticas que precisam ser respeitadas.

As startups são as que mais tem se apropriado do storytelling para captar seus investidores, vender sua ideia para diferentes públicos-alvo e se apresentar ao mercado etc. Esse setor já entendeu o poder do storytelling e estão explorando ao máximo seu potencial.

Criação de novos universos

Cada história contada é um novo universo, e claro nele sua marca pode criar uma nova realidade, se aproximar de ser humana, que é hoje o que a maioria dos consumidores querem, uma marca humanizada e autentica.

Para atingir esse objetivo e tornar-se a “queridinha” dos consumidores é essencial trabalhar treinamentos de storytelling, uma vez que nesses espaços é mais fácil entender quais são os arquétipos da marca, qual é a linguagem que deve ser utilizada, quais canais são os mais apropriados etc.  

Em síntese, os treinamentos de storytelling são as chaves para abrir múltiplas porta, inclusive deveriam ser uma prioridade para todas as áreas da empresa, e para todo tipo de empresa.

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O que é Gamificação e o que tem a ver com Storytelling?

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O conceito tem ganhado relevância entre os executivos das diferentes áreas. Entenda o que é e como está mudando a dinâmica corporativa

De alguns anos para cá engajar clientes tornou-se um dos maiores gargalhos para as empresas, isto aplica tanto para clientes internos como externos, lembrando que os dois devem se manter encantados com relação a sua marca. Baita desafio, não acha? Caso pense o contrário é porque sua marca é uma das queridinhas do mercado, ou ainda não entendeu a importância de ser destaque no mercado ou não sabe como concorrer nesse mundo cada vez mais rápido e com quantidades gigantescas de dados. Se for o último, este artigo é para você.

O que é Gamificação?

Entende-se por gamification ou gamificação o uso de técnicas de jogos para tornar algo um produto (site, aplicativo, comunidade online) mais interativo, engajador e claro cativante para os usuários. Para atingir esse objetivo, a gamificação usa 10 mecânicas de jogo básicas que garantirão o engajamento do jogador, nem todas as vezes precisa usar todos os princípios, só é preciso pegar alguns e saber mistura-los. Alguns desse principios estão associados a competitividade, colaboração, conquista e claro o elemento surpresa.

Gamificação e negócios

No primeiro momento não faz muito sentido inserir esse tipo de práticas na estratégia da empresa, pois só é um jogo. Pois saiba que o jogo é um espaços de interação que mais gera engajamento nos indivíduos, uma vez que os usuário vão participando do espaço sem perceber o impacto dessa atividade, ou seja, eles não percebem como sua marca de uma forma e outra está entrando na cabeça deles, uma vez que está se gerando uma nova experiência emocional que mais para diante será a responsável por criar um vínculo afetivo com a marca.

Além de toda essa questão experiencial, os jogos tem sido utilizados como uma das formas mais engajadoras para educar, as escolas são o exemplo mais claro. Então, por que não trazer essa abordagem para o mundo dos negócios? Talvez para um treinamento de equipe ou outros espaços de educação corporativa.

Por que falar de Gamificação e Storytelling?

Não é segredo que a maioria dos jogos precisa contar uma história para manter o jogador encantado. Contudo, um dos maiores desafios é conseguir implementar de forma bem-sucedida essas práticas de gamificação, uma vez que o modelo de pensamento atual não consegue associar facilmente os jogos como agentes de transformação e pode se tornar um movimento arriscado para a maioria das empresas.

Diante dessa dificuldade, o storytelling surge como um parceiro para facilitar o entendimento do conceito de gamificação, os benefícios e como ela pode revolucionar a dinâmica de qualquer empresa. Além disso, os jogos precisam de maior concentração de estar 100% presente no momento, bem diferente do cinema e os livros que permitem realizar outras atividades em paralelo.  Isto é essencial para engajar ao público-alvo de qualquer estratégia, independente se ela for pensada para vender o mesmo para aprimorar os skills da sua equipe.

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